sexta-feira, 7 de maio de 2010
Titulo: Pain Of Salvation -BE - DVDR
Nome da Banda: Pain Of Salvation
Gênero: Heavy Metal Progressivo
Duração: 76 Minutos
Ano de Lançamento: 2005
Tamanho: 4,37 GB
Resolução: 720 x 480
Frame Rate: 29 FPS
Formato: Dvd-R
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Codec do Vídeo: Mpeg Vídeo
Codec do Áudio: AC3
Idioma: Inglês












Lista de Músicas

- Prologue -
1. Animae Partus (I am)

- I. Animae Partus -
2. Deus Nova
3. Imago (Homines Partus)
4. Pluvus Aestivus (homines fabula intium)

- II. Machinassiah -
5. Lilium Cruentus (Deus Nova)
6. Nauticus (Drifting)
7. Dea Pecuniae

- III. Machinageddon -
8. Vocari Dei (Mess Age)
9. Diffidentia (Extus - Drifiting II)
10. Nihil Morari (homines fabula finis)

- IV. Machinanauticus -
11. Latericius Valete
12. Omni
13. Iter Impius (Martius, son of Mars)
14. Martius/Nauticus II

- V. Deus Nova Mobile -
15. Animae Partus II


Comentários
É incomum uma gravadora lançar um álbum como esse. Pois ele não tem nenhum objetivo comercial, e isso tem um grande valor para os selos. O que temos a fazer é bater palmas para a Hellion Records, por estar distribuindo no Brasil um trabalho tão estranho, e essa palavra nunca teve um significado tão gratificante. Estamos falando de Be, o tão aguardado disco de uma das mais impressionantes bandas dos últimos tempos, o Pain of Salvation. E em seus 76 minutos ele realmente irá impressionar, seja de uma forma boa ou de uma forma ruim.No quinto álbum do conjunto, o fantástico compositor e frontman da banda, Daniel Gildenlöw, cria um conceito muito interessante a ser tratado. Para ele, se Deus realmente existiu, o mundo foi criado como sua imagem e semelhança para que fossem simuladas condições onde ele pudesse descobrir suas origens. Os homens então decidem criar uma espécie de sonda inteligente à sua imagem e semelhança, para poder desvendar as origens e mistérios da vida. O que acontece é que essa sonda se torna um novo Deus, e assim essa se mostra ser uma história cíclica. Isso é explicado no encarte do CD, onde Gildenlöw descreve a temática de uma forma mais detalhada.Para embalar um enredo bem trabalhado como esse, foram criadas canções empolgantes e emocionantes, porém que não se desvinculam da bizarrice (no bom sentido). Foi usada até uma orquestra (coisa está se tornando comum entre as bandas da cena) para completar uma sonoridade que dificilmente será semelhante a qualquer coisa já lançada, que se difere até mesmo dos outros lançamentos do grupo, por isso suas chances de amá-lo são tão grandes quanto as de odiá-lo. Be está muito mais para Rock Progressivo do que para Metal, e isso sim que é Progressivo. É um trabalho diferente, que tenta escapar dos clichês, que se localiza milhas à frente da maioria das coisas lançadas atualmente.Os caras estavam muito inspirados durante a gravação, todos tiveram performances incríveis, mas merece destaque o canto de Daniel Gildenlöw. Ele faz uma interpretação formidável nos vocais, sem defeitos, dando uma vivacidade única à música, passando muito sentimento ao ouvinte. Sua versatilidade impressiona, conseguindo sair de tons baixos para altos de uma forma bem sutil. Com certeza as músicas não teriam o mesmo impacto sem seu timbre.Para dar início ao espetáculo, temos a narração Animae Partus (I am), que é um prólogo, onde o novo Deus se apresenta, através de uma voz de homem e de uma mulher, ficando assim sem um sexo definido. Deus Nova possui um instrumental muito bom, que serve de fundo para a voz distorcida que narra o crescimento populacional desde 10.000 BC até o ano 2.000 AD. A folk-rock Imago (Homines Partus) fará você se sentir em um filme épico, especialmente devido às orquestrações. Lilium Cruentus (Deus Nova) será um sopro de alívio pra quem já estava desesperado para ouvir riffs mais pesados, e irão encontrar uma faixa perfeita, que prima pelos detalhes. A groovy Dea Pecuniae é uma das melhores composições da carreira desses suecos, e são notáveis as influências de um Progressivo das antigas à la Pink Floyd. Vocari Dei (Mess Age) vai te dar acesso à uma espécie de caixa postal de Deus. São diferentes vozes gravadas por telefone, cada uma deixando uma mensagem diferente, umas de simples agradecimento, outras de forte crítica. Iter Impius (Martius - Son of Mars) contém uma demonstração fabulosa do talento de Daniel Gildenlöw e a ótima Martius é a última música do full-lenght. Animae Partus II é uma conclusão, onde é sacramentado o nascimento do novo Deus, mas espere até o fim da faixa, você encontrará uma surpresa.Be pode ser visto como uma viagem, proveitosa para uns, desgastante para outros. Então vem a pergunta: vale a pena correr esse risco? Vale sim - e como!

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